Dentro dos gêneros literários – e também no audiovisual – existem diversos subgêneros que podem ser abordados por um autor para a composição de sua história.
Entre os de ficção/fantasia está a tal fantasia romântica.
Ao mesmo tempo que, dentro dessa história, será trabalhado elementos fantásticos que caracterizam esse tipo de livro, também há uma boa dose de romantismo (e nesse caso não estamos apenas falando do casal principal).
Quando você analisa um livro de fantasia romântica percebe que existe uma base forte dentro das relações da história e que elas podem envolver tanto aqueles que você shippa do início ao fim da leitura, quanto suas relações sociais e políticas com os demais personagens envolvidos na trama.
Enquanto a alta fantasia aplica a magia de forma complexa, com estudos e práticas que levam tempo e que se desenvolvem ao longo da jornada do herói, a fantasia romântica tende a tratar a mágica inata, aquela com que você nasce com ela, que é natural – muita vezes envolvendo elementos da própria natureza – e questionando a utilização dessa força de uma forma empática, podendo ser utilizada para o bem ou para o mal dependendo de como for administrada.
Seus protagonistas muitas vezes estão em uma jornada de fuga, tentando escapar de situações opressivas, mas que não desejam de verdade a solidão. Normalmente, são pessoas que estão em busca de seu verdadeiro lar, de grupos sociais que os aceitem como são, um lugar para finalmente serem felizes.
Você conhece histórias assim?
Suey, meu livro publicado em setembro de 2021, aborda justamente a jornada de uma bruxa que, por ser muito poderosa, nunca foi bem aceita em lugar nenhum e, por isso, acabou sendo transformada em uma estátua de pedra como castigo. A protagonista é retirada de sua maldição muito tempo depois e percebe que seu sofrimento ainda não acabou. Como ser aceita em uma nova era? Como encontrar seu grupo de apoio ou seu lar se nada mais faz sentido para você?
Ele está disponível na Amazon e no Clube de Autores 🙂
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